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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

UMA PONTE DE DESEJOS


Em rubor está a minha face
Minha boca pede logo a tua
Quero a minha pele toda nua
Pra que teu corpo me enlace.

Esse desejo ora me inquieta
Sem sono conto essas horas
Aqui, eu não te tenho agora
A minh’alma não se aquieta.

Versos constroem uma ponte
Que bem junto a ti me levará
A poesia então nos confortará
Pra que a saudade se desmonte.

Mas pergunto neste momento
Como posso ficar de ti distante
Sem ter aqui teu corpo amante
Sem ter da tua alma, acalento?

Faz-me tanta falta, meu amado
Poucas horas dias me parecem
Lentas as horas não me cedem
O relógio do tempo não é aliado.

Só mesmo quando aqui chegas
Com o doce sorriso de menino
Do mundo, eu perco sim, o tino
Querendo te percorrer às cegas.

Porque do teu corpo eu preciso
Sem tua alma não mais sei viver
O meu corpo quer no teu ferver
Num prazer cheio de improvisos.


Um comentário:

Agradecida por sua gentil visita.