Seguidores

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ESTRANHO VAZIO...


Estranho eu me sentir assim

Como uma sombra de mim

Se eu me vejo não me sinto

Não sentindo mais tocar em ti.

Passo ao largo - bem ao longe...

Tão longe que me sinto um vulto

Como tantos outros passantes

Negro - sem nome e sem rosto

Apenas olhando sem me ver

Apenas imaginando teus olhos.

Uma sombra do que eu fui

Do que achei que fui dentro de ti

Do que foste no inteiro de mim

Do que escrevi sentindo ser - nós!

Um vazio atualmente presente

Daquelas imagens flutuantes atuantes

Que me fazem ser hoje tão ausente.

Uma sombra sem querer te seguir

Mas que sorrateira te segue

E te guarda no lado alvo da alma

Um amor que eu vejo querer partir

E prendo-o tão intenso dentro de mim

Mesmo sem entender o do por quê...

Restando (teimar em não) aceitar

Que o destino assim o quis...?

De não mais reconstruir o que partiu

De esquecer o que era construído

Com tanto amor, paixão e sonhos

E o tempo... Ah! O tempo...

Simplesmente ruiu...




Um comentário:

  1. Olá minha querida, que saudades, tem andado(como eu9 sumida, mas como sempre guardamos as pessoas especiais no coração, eu me tenho lembrado de ti.
    Um poema lindo, um pouco triste, mas com a mesma pureza e profundidade de sempre.

    Beijo bom
    O amigo que te adora

    Beija-flor

    ResponderExcluir

Agradecida por sua gentil visita.