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sábado, 2 de abril de 2011

RECADINHO...





Estarei ausente


Por tempo indeterminado.




Agradeço de coração


A todos que por aqui passarem


Deixando um pouquinho de sua luz


Pra que a poesia prossiga iluminada.


Até minha volta

Beijos...





NÃO TE APRESSES…




Não te apresses…
Logo chegará o amanhã
E despontará uma manhã
Aveludada como prece.


Beijar-te-ei com calma
Como a brisa que te toca
E terás no céu da tua boca
A essência da minha alma.


Olhar-te-ei mais uma vez
Vendo a tua luz renascer
E aos olhos do entardecer
O brilho da tua meninez.


Não te apresses…
O mar e o céu nos espera
Se não no amanhã de véspera
Pra que toda a saudade cesse.




FRUTO DE DESEJO



O teu nome eu não revelo isso é fato!
Mas és meus versos castos e devassos
O sonho que almejo corpo que enlaço
Paixão inconfessa - querer sem relato.


Tenho rascunhado em mim teu retrato
Em presente te guardo em finos laços.
Para o meu prazer o teu corpo eu caço
Libertando o meu êxtase em celibato.


Tens o olor doce nos versos de mim
Tenro fruto que seu sabor - degusto
Num leito poesia pelo amor regada.


Mascarando versos sigo apaixonada
Aninhando-te no meu ventre e busto
Em começo e meio de sonho sem fim.



MAR DE AMAR



Ela se deita areia

Ele se deleita mar

Orla dispõe-se à ceia

Fome de êxtase - amar!


SUBLIME REMINISCÊNCIA



Nessa relva úmida pelo orvalho
O Sol abraça mais um alvorecer
São os ninhos sobre finos galhos
A vida em sublime resplandecer.


É em som de um riacho ao longe
E as folhas em contraste de cores
Que a oração d’um solitário monge
Enaltece esses verdadeiros valores.


Vigia meu olhar todo esse primor
E à natureza o meu Ser se agrega
A alma transbordante de puro amor
À placidez todo o coração entrega.


A minha retina guarda essa imagem
Emudece-me diante da simplicidade.
O mundo dá à vida sua hospedagem
Em Universo de muita complexidade.




EM SILÊNCIO DE LUZ



Algo se rompeu naquele instante
Partiu! Foi-se em silêncio de luz
Deixou o espaço vazio e incolor
E solidão silenciosa que conduz.

Quebrou passado à luz d’aurora
No azul do céu o sonho retalhou
Destruindo toda trilha do que foi
Dos versos um nome se apagou.

A poesia em imagem desbotada
Perdera todo ritmo e coreografia
Os versos destoados com o amor
Parou aquela dança de harmonia.

Nada pode ser como antes! Assim
O vento leva a poesia - sem destino
Fazendo curva no alto da montanha
Deixando sonhos em vôo paulatino.

Foi naquele instante trincado o elo
Da corrente que forte os prendia...
Do paraíso - o silêncio foi rompido
Apenas pela lágrima que ali nascia.

 

MEU ÚNICO VERSO



Eu te quero livre em céu azul 

Colhendo das nuvens o puro néctar

Eu te quero assim em asas de amor

Voando sem sombras e destemor.

Eu quero te ver como a um anjo

Nos sonhos que ainda tenho pra sonhar

Eu te quero guardado dentro de mim

Sem nunca ouvir um silêncio de fim.

Eu te quero como um homem-menino

Desenhando arco-íris por todo Universo

Eu te quero no mais lindo rastro de luz

Pois o meu amor é só teu

Meu único verso.

 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PRIMEIRO DE ABRIL





Deixe pra amanhã

Tuas juras

Hoje posso não acreditar.




NÃO SE VÁ...



Não se vá ainda...

A lua ainda é tão menina
Na noite que nos inspira
E as estrelas são musas
Que essa poesia acetina.

E o teu amor que brilha
Iluminando meus sonhos
Toca - Renasce - Destila
A luz que minh’alma trilha.


Não se vá ainda...

Eu não quero da noite seu fim
Quero o teu olhar de promessas
Tuas mãos neste corpo em letras
E teu beijo apaixonado em mim.

E que as juras eternas seja
Enquanto que almas se adivinhem
Que corações se emocionem
E que corpos num só bailar esteja.


VERSOS DE ALFORRIA


Suave como a brisa outonal
A sua poesia por mim passa
E a luz da alma - ultrapassa
Como lírico cântico angelical.

Os sonhos ganham o infinito
Superando um tempo de dor
Anjos entoam com esplendor
Uma canção de amor bendito.


A lua entre estrelas se alinha
Traz versos de sol em alforria.
Seus olhos me lembram poesia
E su’alma da minha se avizinha.