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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

NO AZUL DE CÉU E MAR


É lá, no horizonte bem distante
Onde o céu se junta com o mar
Que meus olhos vão te procurar
Na saudade dum verso errante.

Não queria olhares me seguindo
Eu queria o teu aqui me sentindo
Aquele teu olhar de desejo infindo
Por inteiro de prazer me cobrindo.

A areia os meus pés não tocariam
E sim, os teus pés junto aos meus
Trazendo puro êxtase, que ao céu
Em encanto, nós dois elevariam...

Meu corpo não seria o frio vento
Que por ele, estaria percorrendo
Seriam as tuas mãos absorvendo
Os orgasmos de cada movimento.

Ah! Quanto é imensa a tua falta
Quanto vazio está dentro de mim
Parece que o tempo não dará fim
A essa voz saudade que grita alta.

E é na troca do sol com a lua...
Que a noite turva o meu horizonte
Que a saudade é lágrima na fronte
E o verso frio em mim se insinua...

É então... Que no azul de céu e mar
Eu busco a mais perfeita das poesias
Pra quando distante nas noites e dias
Sintas a intensidade do meu te amar.


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