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quarta-feira, 30 de junho de 2010

PEQUENINO ANJO


Falta pouco

Pra você chegar...

Ansiosos, esperamos

Pra em muito amor

Te aconchegar.


No mês de novembro
Um anjo estará entre nós.
Do meu primogênito
Vem meu primeiro neto
A família está em festa
E a vovó ansiosa espera
Coruja que só...


SERIA...


Eu não sei aí...
Só sei que aqui...
Ficou-me um vazio
No lugar do que seria
O que não aconteceu.

Perfeito o paraíso
Que me foi sonhado
Que entre seus dedos
Esse sonho escorreu
E ao solo desvaneceu.

Poderia ser... Nós
Sementes dando flor?
Mas não vingou, secou.
A noite foi e não fertilizou
Esse meu sonho de amor.



sábado, 26 de junho de 2010

CARINHO...



Carinho...

Com certeza

Alguém espera o seu.


O SILÊNCIO DA NOITE


Canto lírico tem a quietude da noite
Iluminando o céu, o véu de estrelas
A lua acompanha o solitário verso
Que sereno passeia por entre elas…

A janela moldura o vasto Universo
E a poeta escreve sob a luz de velas
O coração é exposto, a alma navega
Colore sonhos, em tons de aquarela.

No branco papel, seu limite ultrapassa
Esquece num instante a sua própria dor
Doando-se em versos, para o céu e a lua
Quebra o silêncio com um canto de amor.



sexta-feira, 25 de junho de 2010

SUBLIME INSTANTE


Num corredor estreito

No meio do nada

Em ti esbarrei...

Senti o teu calor

Fitei os teus olhos

Senti a face em rubor

Ao sentir diante de mim

A doce presença do amor.

Em meio aquele nada

Que só a solidão sentia

Esbarrei em ti...

Enquanto silenciava

As minhas palavras

O tudo preenchia o nada

E o amor me invadia

Em terno e encantador

Silêncio... De poesia.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

IMPOSSIBILIDADE



Fácil por ti me apaixonei

Difícil - se não mais te ver

Impossível será te esquecer.



QUERO-TE EM MIM...


Ah! Meu amado...
Quantos os percalços
Quantas noites de insônia
Num chorar de alma...
A ausência fez sofrida
Cada nascer do sol
A poesia se fez sentida
Não vendo... Sem ti
A cor rubra do arrebol.

Não te quero distante
Quero o teu corpo amante
Encostado junto ao meu
Jorrando versos delirantes.
Preciso sentir a tua alma
Disposta a viver todos sonhos
E interligada a minha
Partirem até a esfera azul
Num mesmo poema-céu.

Ah! Meu amado...
Não quero mais o sofrer
Quero o teu bem me querer
Em linhas leves de poesia.
Quero recostada em teu peito
Soltar interrompidos murmúrios
Gemendo orgasmos em teu corpo.
E tendo os teus olhos nos meus
Dizer-te o quanto eu te amo.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

ARREBATAMENTO



Num piscar de teus olhos

Meus olhos se abriram...

Vimo-nos em mesmo sonho.


LÁGRIMA AZUL


A alma colhe toda a luz de uma emoção
Desperta e revolve as linhas do coração
Como um verso, que na poesia é o enlace
Pude ver a lágrima azul descer-lhe a face.

E não haverá canto lírico, que extravase
E nem verso algum, que tão bem se case
Com o sentimento que no peito eu guardo
E que tem sido o meu refugio e resguardo.

Não há sombras em um verdadeiro amor
Nem almas divididas por onde quer e for...
Ele é a semente fecundada em ti e em mim
Refazendo nossas vidas e caminhos assim.


INCOMPLETO SONHO


Imagem feita a giz

Não completa o sonho

Falta você pra ser feliz.




terça-feira, 22 de junho de 2010

EXISTENCIAL


Essa minha vida
Sopra ventos de adornos
Contorna ondas de mares
Em poesia concebida.

Deita em prosa estendida
Impõe-se nos descaminhos
Desdém o fio da navalha
Corta os nós da desdita.

Dormita em lua vívida
Sonha invertidos versos
Crepita no fogo do amor
Desperta sempre atrevida.

Essa minha vida
Abre espaços com as mãos
Planta arco-íris nos olhos
Forjando o duro aço da vida.



SUAVIDADE...


Sinto suave o teu pouso

Sobre os meus ombros

Tocando todo o meu ser.

Mesmo quando meu olhar

Não pode te alcançar

Eu te sinto aqui a me ter.

E na magia que avança

Como trançada aliança

Tudo pode acontecer…

O sonho - a poesia - o amor

Numa união de querer…

Nessa junção assim se ter…



DESPREZADO o AMOR...




O coração segue partido

Sangra, desprezado e ferido

Fecha-se no silêncio da dor.




segunda-feira, 21 de junho de 2010

UM QUÊ… DE NOSTALGIA


Esse frio da madrugada
Que parece gelar até a alma
Traz um quê, de nostalgia
Ao mesmo tempo em que
O corpo agita e pede calor
Em calma o meu interior
Busca o encanto na poesia.
E externa toda a vontade
De ter a especial companhia
Do meu ser amado...
Bem juntinho - apaixonado
Debaixo do edredom macio
Para o inteiro não ser metade
E um lado do leito não ser vazio.
E num enroscar de corpos
De beijos quentes e carícias
Esquentar a fria madrugada
Até o surgir de mais um dia…
O amor tem na simplicidade
O melhor que a vida tem
A paixão de momentos a dois...
Mesmo quando, já passados
Aquece ao serem recordados
Deixando salivar versos
Ao gosto da saudade...


domingo, 20 de junho de 2010

O ESPLENDOR DA NATUREZA


E cantou toda a natureza...
Na voz do sabiá, do colibri, do rouxinol
Andorinhas em revoadas contornaram o Sol
A natureza exaltou o amor com sua leveza.

E o vento suavemente mais soprou
Espalhando pelo ar, toda a rara semente
Levou aos corações, o maior dos presentes
Gentilmente, como brisa, o amor espalhou.

E o mar gigante e forte se manifestou
Usou de suas ondas para espalhar o amor
Do seu murmurar, fez uma canção em louvor
E na calma do azul do céu inteiro se doou.

E os rios por sua vez, o amor quis levar
Levou o sentimento maior, pelas corredeiras
Todo seu esplendor deixou por suas beiras
Atravessou fronteiras até se juntar ao mar.

E as florestas num espetáculo de cor
Do verde fez esperança e a aquarela emprestou
Deu mais tom as suas folhas e as flores pintou
Da cor rubra da paixão e do mais lindo amor.

Tudo têm nos dado, a natureza rica e sábia
Em prol da vida, empresta toda sua grandeza
Ensina o que é o amor, brindando com pureza
Integrando-nos como sua parte todos os dias...



sábado, 19 de junho de 2010

AMAR-TE...



Teus olhos me acolhem

Tuas palavras me tomam

Te amar me faz tão bem…




NA POESIA DOS TEUS BEIJOS


Abra os teus braços, preciso de ti
E do teu corpo, pelo tempo afora…
Eu quero ver o romper da aurora
Apagando tudo o que eu já sofri.

Quero esquecer todo o mal que vi
E ao teu lado retardar minhas horas
Deixando o mundo do lado de fora
Quero que essa paixão fale por si.

Deite neste meu corpo o teu desejo
Construindo do meu êxtase, um altar
E pela noite o meu prazer consuma.

O papel de dono e senhor – assuma!
E as delícias do amor vêm me entregar
Na volúpia da poesia dos teus beijos.



OCULTO AMOR


Na mesmice do meu dia
Na noite que já vai tardia
Sussurra o teu nome a poesia.

Num farfalhar de fantasia
Num pincelar de nostalgia
Toda a minha alma contagia.

Essa saudade que não alivia
Todos os meus versos alicia
Em madrugada longa e arredia.

Nos teus braços eu queria
Voltar um tempo em que sorria
O amor - em carrossel de poesias.



sexta-feira, 18 de junho de 2010

AMOR EM ÊXTASE!


Sou a luz incessante
No teu másculo corpo navegante
Sou a estrela guia
O rumo certo do teu barco poesia
Sou o porto seguro
Pra teus versos errantes e puros.

Sou a constelação
No fascínio e mistério do teu coração
Sou a meiga flor
Perfumando o teu jardim de amor
Sou da dor a cura
Embalando teu sono em imagem pura.

Sou a alma menina
Que pelas noites atua e te ensina
Sou o corpo mulher
Que na madrugada te toma e te quer
Sou fogo e sedução
Fazendo-te homem, menino e paixão.

Sou pele da tua pele
Que o amor da tua carne impele
Sou a tua parte fiel
Que em ti verte o requintado mel
Sou Tu mais que Eu
Que imersa em êxtase te leva ao céu.



quarta-feira, 16 de junho de 2010

AMAR NUNCA SERÁ EM VÃO...


Não!

Esse meu te amar não morre
Às vezes se deixa ser adormecido
Pelas brumas mornas do tempo
Mas nunca por mim é esquecido.

E vivo nessa incansável espera
De que me desperte numa aurora
Iluminando o escuro desse agora
De noites vazias e sem poesia...

Não!

Nada de mim foi apagado
Apenas vai sendo reformulado
Pelas horas de saudade e solidão
Deixando nosso amor camuflado.

Amar-te não foi e nem será em vão
Mesmo que ausente vier a se negar
Em ouvir o clamar do meu coração
Ele sempre se fará repleto de ti...



terça-feira, 15 de junho de 2010

INSANAMENTE VIVER


Loucura
Quem não a tem?
Se toda uma vida
Faz-se de tantos, porém...

Amor
Essência do querer bem
Tão louco e tão calmo
Na hora que lhe convém...

Viver
É ter a vida como maior bem
Tendo no íntimo do Ser
O melhor que no existir se tem.

Sonhar
É viver contigo toda a loucura
Dum sonho d’amor sem outro igual
Amando-me te amar insana e pura.



domingo, 13 de junho de 2010

NA POEIRA DO VENTO


O tempo em via expressa

Corre… Corre… Veloz!

O corpo na mesma pressa

Segue o ritmo do tempo

Desses tantos Eu e Nós…

E sem pressa - a alma

Segue por uma estrada

De terra batida…

Longe do rude asfalto

Sente a vida mais vida!

Sentada a sua beira

Sem nenhuma pressa

Atenta - olha - observa

A tudo que se apressa…

Vê o tempo em desvario

Que o passado arremessa

Na poeira que vai ao vento.

Vê o presente andar depressa

Na urgência que se apresente

O futuro - como o presente.

O corpo? Esse Corre… Corre…

Ligeiro seguindo o tempo

E a alma - em sua calmaria

Dessa pressa às avessas

Respira fundo - Se acomoda

Observa... Medita...

E...

Versa!



sábado, 12 de junho de 2010

SEM MAIS…


Sem um bilhetinho
Em um papel bem dobrado

Sem flores ao portão
Com cartão bem elaborado.

Sem olhar no olhar
E muitos beijos apaixonados

Sem as mãos dadas
E laços de abraços apertados

Sem a voz ao telefone
Fazendo esse dia - festejado

Sem ouvir seu nome
Com carinho ser sussurrado

Sem doces palavras
Em um guardanapo rabiscado

Sem noite estrelada
Com corpos em prazer colados

Sem mais... “Eu Te Amo”
Sobre areia e pelo mar murmurado.

É assim… Que transcorrerá
Para muitos esse dia dos namorados…

Com a solidão à sorte do destino
Na saudade de momentos enamorados.




INUNDADA DE TI



Deleito corpo e alma

Nas tuas vertentes

Quentes de amor.


quinta-feira, 10 de junho de 2010

INFINITO VERSO


Você é o incógnito

Que sem pressa

Eu busco conhecer

E quem sabe

Algum dia...

Eu possa me ver

Em seus olhos

Desvendando o segredo

Desse verso infinito

Que infinitamente

Me faz assim

Amar você!


PRAZERES…


Rasgando o véu da noite, apaixonado
Invades a pouca luz do meu quarto
Momento sutil, toques certos, harto
Meu corpo ao teu querer, abandonado.

Os meus sentidos não mais dominados
Das tuas mãos em primícias eu me farto
Ao ápice do orgasmo me solto... Parto!
Vejo-me em paraíso iluminado…

É nas noites que te recebo em mim
Dando-me em amor inteira - só a ti
Atravessando sem medos fronteiras.

Por paixão tomada qual tal fogueira
Inspiro-me em noites em que te senti
Invasor dos sonhos, em prazer assim…



quarta-feira, 9 de junho de 2010

INCÓLUMES SONHOS...


Desfiei todas as palavras

Sobre os meus versos

Banhei-as e alinhavei-as

Com um amor confesso.

Em paralelo e transverso

Tão frágeis e tão sós

Meus incólumes sonhos

Seguem pelas noites

Viajantes insones...

Invasores do teu universo

No mais profundo do teu sono.



terça-feira, 8 de junho de 2010

ASSIM EU SIGO...


Eu não rogo os afagos de mãos frias
Nem acalento alma, de verdades vazia
Não bebo vinho duma paixão desfalecida
Nem suplico a quem, me fizer esquecida...


Eu visto a escuridão, com a luz do dia
E deixo a noite me vestir com sua poesia
E embriagar-me-ei e me darei por vencida
Pelo amor que elevará e me porá rendida...



segunda-feira, 7 de junho de 2010

FIM DE OUTONO



A janela sem tramela

Se despede do outono

O inverno em sentinela

Deixa sol em abandono.


terça-feira, 1 de junho de 2010

REVERSO AZUL


A minha alma em dor

Buscou logo o reverso

Na fortaleza do amor

E no azul de um verso.


ÚNICO ABRIGO


Eu parto não por vontade
Parto porque nada é eterno
Nem a estrada da felicidade
Nem os dias frios de inverno.

Tudo no tempo se esfumaça
Perde-se em luz no Universo
Tudo se vai pela suja vidraça
A visão apaga mais um verso.

E tudo pela mão do Criador
É dirigido e renovado ao dia
Lembrando-nos que o amor
É a sua rica e eterna poesia.

Mas o homem - cego se faz
Não dando valor ao que tem
Imerso em seu ego é incapaz
De ver qual o seu maior bem.

E seu lamento pelas esquinas
Do tempo que rege a sua vida
São lágrimas que da vala mina
E a esperança rumina perdida.

Parto! Em verso solto ao mar
Que ventos o leve como amigo
E me faça em poesias retornar
Sendo amor meu único abrigo.