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sábado, 24 de novembro de 2012

DEI-TE...




Dei-te...
O verso que buscavas
A palavra que faltava
A rima que sonhavas.

Deste-me...
Do sonho a realidade
Do amor a sonoridade
Da busca a felicidade.

Entreguei-te...
Minha alma e seus espaços
Minha poesia num belo laço
Meu corpo nos teus braços.

Devolveste-me...
Um mundo sem marasmo
Num verso longo e pasmo
Na poesia do teu orgasmo.




LÂNGUIDO SORRISO...






Ainda ela tinha

Um sorriso guardado

Lânguido _ Adormecido

Empalidecido de vida.

Mas ela o mantinha

Pra quem sabe além

Num dia qualquer

Insosso ele deixasse

De vir a ser...

Ela esperava talvez

Num outro alguém

A luz dum sorriso

De canto de boca

De olhos de alma

Abrilhantando o seu

(de amor empobrecido)

Despertando-a pra vida

Só mais uma vez...







quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ORIGAMI



Restaram dobras

Ao passar o vento

Redobrando marcas

Delineando o tempo

Em mim _ sobras

De farpas e de pétalas

Demarcam as bordas

Dos meus momentos.





segunda-feira, 5 de novembro de 2012

INFINITU INDEFINITU VERSU




Ah! Quando o poeta...

Sente o amor além das suas letras

 Flui a sua emoção ampliando a verve

E a rara essência sua pena transcreve.



Ah! Quando o poeta...

Ama muito além das simples palavras

Sua inspiração retrata de forma plena

O que lhe toca em profundidade a alma.



Ah! Quando o poeta...

Singra sem nenhum receio mares distante

Aventurando-se em luas de céu as escuras

No infinito indefinido ficam os seus versos.



Ah! Quando o poeta...

Ultrapassa a linha imaginária da poesia

E toca com todo realismo os seus desejos

A vida em si com maestria se exterioriza.



Ah! Quando o poeta...

Acolhe sua amada numa cama de flores

E  faz do seu peito perfeito leito de amor

Experimenta do ser todo o seu esplendor.