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sábado, 28 de agosto de 2010

NUM AMANHÃ TALVEZ...


Amanhã talvez...

A vida me sorria
O amor seja poesia
E esqueça a saudade
Que por infelicidade
Me visita todo o dia
E a noite faz sombria.

Amanhã talvez...

Eu cante um canto
Apenas de encanto
Em braços de melodia
Num corpo em sintonia
E seja o amor, o manto
Sem sombras e pranto.

Amanhã talvez...

Toda minha poesia
Não venha ser vadia
E eu te tenha em mim
Não só em sonho assim
Que meu verso asfixia
Sem bela coreografia.

Amanhã talvez...

Eu te possa olhar
E o teu corpo amar
E na face só de alegria
Que paixão prenuncia
Em você me esparramar
E no teu peito me abrigar.

Num amanhã talvez...


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