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quinta-feira, 29 de abril de 2010

QUE ASSIM, SEJA...


Então que assim, seja...
O teu tão pouco dizer a ser me dito
Não mais eu te ser a inspiração benfazeja.

Que seja então, assim...
Meu caminho não mais ser o mesmo teu
E teus belos versos se distanciando de mim.

Assim, seja então...
Eu guardando os versos que eu fiz pra ti
Pois a tua poesia já mora em outro coração.

Sei... Musas vêm e vão assim...
São como colírios para cansados sonhos
Sonho de poeta que chega sempre a um fim...

A lua ainda escorrerá versos de mim...
Siga feliz tua bela estrada em direção ao sol
Pois tudo tem começo e fim tudo é poesia enfim...


QUERIDO QUERUBIM


Meu querido querubim
Nunca feche seus olhos
Olhe sempre por mim.

Dê luz ao meu coração
Sempre paz a minha alma
E o tom certo da canção.

Tu és o meu guardião
Dê aos meus passos prumo
Indique-me a certa direção.

Transborde-me de poesia
De paixão da mais pura
E inspiração em primazia.

Guardando-me contigo
Em quietude de amor presente
Sentir-me-ei em teu abrigo.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

EM MIM...


A noite que tanto guarda os segredos
Os meus... Os teus... Os de todos nós...
Revela um encanto nas nuances das suas sombras
Cria múltiplas fantasias, se avizinhando do Sol
Pontilhando de luzes e cores os meus devaneios só.
E nas ombreiras dos telhados que me abriga
Timidamente me faz estrela numa viagem infinita.

Imergindo na penumbra solitária de paredes cruas e frias
Fico na expectativa e espera da tua magistral chegada
Ao chegares, não me farei de rogada, implorarei que me leves
Deixando com que eu me inspire nos tons dos teus cristais.
Os pedaços do meu eu te pertencem e te pertencerão sempre.
Posso ouvir o som do vento que insiste adentrar pelas frestas
Trazendo-me o gosto do mar, que sem pressa, abraça a areia.

Então fechos os olhos e te pressinto, fantasma dos desejos
Estendo os meus braços, abro as mãos e quase te alcanço...
Meu corpo coberto pelo azul, do fino lençol... Agora geme!
Ele quer teu universo inteiro, pra me ser mais uma vez o ópio
Que entorpecerá mais essa viagem, pois dela brotará o sêmen
Do que sou, do que eu fui ou do que eu virei a ser em sonho.
Pois me levas sempre para onde queres e de mim se apossa.

Nessa espera da tua chegada, a imagem tua não se turva
Ela é o cosmo em mutação, é o tempo em transformação
Assegurando, de quê, a minha breve passagem pelo infinito
Permita que eu me torne por um instante, o embrião da vida
O cálice do vinho... A sedução da ilusão... O tudo dum nada
O cometa que atravessa o céu e faz nascer amor num jardim.
Pois é nas sombras da noite que surges, verso primeiro em mim.



terça-feira, 27 de abril de 2010

ESPLENDOR


Eu vou me sentar
Na estrela primeira
Que surgir no céu
E desprovida de sombras
Simplesmente admirar
O esplendor dessa noite
Deixando que a lua
Me acolha menina
E em rua de inocência
Ela me permita sonhar.
E venha os versos pratear
Com a luz de seus segredos
E sem sobras de escuro medo
Eu veja o mundo girar... girar.

PALAVRAS...


São preferíveis as palavras

...(mesmo que rudes)

Sinceras e verdadeiras

Do que palavras doces

De falsidades vestidas

De mentiras em disfarce

De vestes grotescas...


sábado, 24 de abril de 2010

MEMÓRIAS DE SONHOS

Quando por aqui passar
Se algo bom te tocar
Podes contigo levar.
Mas ao sair
Apague a luz
E feche a porta.
Pra que no silêncio
E na penumbra
Meus sentimentos
E sentidos repousem
Até que - despertem
Num momento luz
E sigam em longa viagem
Retornando mal ou bem
Com um poema leito
Onde se deitarão
Os versos em réquiem
Memórias de sonhos meus
Aquém e além...

SUSSURRO DE AMOR...

Eu pude ouvir
Plena - ecoando emoção
A voz do teu coração...
Ah! Como eu queria
Por um instante apenas
Ouvir-te sussurrar
Ao meu ouvido - a poesia
Desse teu amar...
Ao fim... Ao certo!
Um arrepio me tomaria
E em teus braços me largaria
Te amando mais e mais...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

TÃO NOSSAS...


Não penses nem mais fales assim
São caminhos reais que me levam
E neles levo-te bem junto de mim.

Na constante troca do sol com a lua
Vão-se as primaveras e se vão verões
E os outonos cobrem as minhas ruas.

Mas agasalhando todo meu coração
Nas ausências, tão só e tão minhas...
Tenho-te em resquícios duma emoção.

Não! Eu de ti jamais me esqueço
Junto a mim te levo todo o tempo
Em versos reversos no meu avesso.

É a vida, quem me abraça nos dias
Deixando nostálgicas minhas noites
Escrevendo esse amor nas poesias...

E por mais que tudo tenha um fim
Que mude o tempo no fio das horas
És o eterno tempo no amor de mim.

E tão tuas... Tão minhas... Tão nossas
São as pétalas desse amor nas poesias
Desfolhados versos ao abrigo de prosas.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

O QUE FICA AQUI...


O que fica no ar...
Não é sombra e nem amargura
É só a solidão em imagem pura
É só um vazio que tanto dura.

O que fica no olhar...
Não é o hoje, é o ontem em poesia
Que transbordava de tanta alegria
No corpo e na alma em sintonia.

O que fica aqui...
Não é segredo, só não sei explicar
Não é dor, é só querer de bem estar
Sem tempo e nem hora para amar...


terça-feira, 13 de abril de 2010

NEM MAIS UM... NEM NENHUM


Não sou só mais um e nem nenhum
Nem do mantra eu tenho dom algum
Nesta terra os meus pés são fincados
E os meus versos são pássaros alados
Que adormecem minhas antigas eras
E me despertam em doces quimeras.

E agradecida por tantas primaveras
Eu planto flores nos sonhos deveras
Findo os outonos com lágrimas secas
Recebo os invernos com rimas frescas
E os verões, catequizando com sua luz
Abrilhanta amor e à poesia me conduz.

Não sou só um alguém e nem ninguém
Sou a flor e o fruto na vida de alguém...
Sou errante nos dias de acertos de gente
De pó e barro, um Ser mulher, que sente
Sou a lua, nas noites virgens do amanhã
Sou o pólen, fertilizando minhas manhãs.


segunda-feira, 12 de abril de 2010

EMBRIAGADA POESIA


Um rose tempo

À deriva e ao vento

Exala todas às noites

Um requintado buquê...

Sua essência é de deuses

Embriagando solitárias almas

Extasiando abandonados corpos.

Em seu cálice inebriante

Afoga as mágoas e dores

Liberta todas as fantasias

Escorrendo sensuais poesias

Em leito de sonhados amores.


domingo, 11 de abril de 2010

UM PERFEITO AMOR


Tomou-me em seus braços
Tocou com ardor meus lábios
Os corpos queimaram de paixão
Nossos corações descompassaram
A noite foi regida pela luz da emoção.
Em explosões de êxtases nos entregamos
Deixando gozos múltiplos nos dominarem
Pra nos levar ao núcleo intenso do amor.

Despertamos juntos... Lado a lado...
Nas faces a realização, o contentamento.
As palavras se perdiam em tanta felicidade
Os gestos eram de doçura e cumplicidade
E o Sol brilhava nos trazendo linda aurora.
Do mar soava a melodia do encantamento
Sua brisa nos acolhia com ternura plácida
E os anjos entre as nuvens nos espiavam...

Oh Deus! Que amor tão perfeito!
O amor em versos de poema
De corpos e almas plenos.
Pena que eu despertei... E vi ter sido
Só mais um dos meus tantos sonhos.


PURO TOQUE


Deus com perfeição

Toca o coração

Com pureza de chuva

Com abraço de Sol

Com poesia do ar.

E com a harmonia

Do amor

E da paz

Toca-nos com maestria

E nos ensina a amar.


sábado, 10 de abril de 2010

TEMPO DE AMOR


O tempo na ampulheta do amor

Escorre a areia das esperas perdidas

Dos sonhos sonhados - das ilusões fugidias.

Juntando todas as eras num tempo só

Esgota a mim e a ti – o velho tempo...

Abrindo um novo tempo – tempo de amor

Um tempo sem tempo – Um tempo de nós!


sexta-feira, 9 de abril de 2010

AMIGO



Amigo é aquele

Que na sua tristeza silencia a voz

Para o seu coração ouvir.



DE AMOR FEITO VERSO


Essa fonte de desejos
Que jorra noite e dia
Águas claras de alegria
É prazer em mil beijos.

Esse rio de puro amor
Sereno de tanta calma
Transborda paz à alma
Livrando-a de toda dor.

Esse mar feito de paixão
Que agita o corpo inteiro
Tem o seu porto certeiro
Orgasmo de uma emoção.

Esse meu poeta-menino
Deste corpo o verso toma
Seu êxtase ao meu o soma
N'um dom de amar divino.

Esse meu muso inspirador
Que sempre poesia me traz
Em olhar e gestos que faz...
É anjo! De um céu de amor.

Esse é o homem que amo
O centro do meu Universo
Todo de amor - feito verso
Que na poesia eu proclamo.




quinta-feira, 8 de abril de 2010

QUISERA... EM OUTRO TEMPO


Quisera...
Eu ter-te encontrado, em um passado
distante
Quando nossas páginas, ainda eram em branco
E aguardavam palavras - serenas e sem pranto
E sonhos corriam soltos, por prados e campos.

Quisera...
Eu ter-te tido, nos verões do meu corpo em
flor
Na adolescência inocente, nos meus sorrisos sóis
Nas águas quentes e nas ondas brandas do amor
No castelo de areia, feito de sonhos e não de dor.

Quisera...
Eu ter-te conhecido bem antes desses
outonos
Que sopram feridas pra curar meus
dissabores
E nas folhas ao vento, me fosses a suave
brisa
Perfumando recantos e ares da minha
poesia.

Quisera...
Eu ter-te nos invernos, agasalhando minh'alma
Ter no aconchego dos teus braços, o meu ninho
Não seriam meus arrepios, de medos e de frio...
Seria a paixão, pavio aceso na lareira de corpos.

Quisera...
Eu ter-te semente, florescendo no todo
de mim
Em primaveras num paraíso, seres meu jardim
Eu não teria presenciado o fenecer de mil flores
Eu não teria visto, com tristeza, estações em fim.

Quisera...
Em outro tempo, ter tido esse teu amor...
Não teria existido um tempo, de lamento e dor.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

PEQUENINA FLOR...


Campos cobertos de folhas secas
Arvores com galhos trincados
Se quebrando ao sol escaldante
O verde já não é tão brilhante
São cores pastel mostrando a seca.
A chuva sem aparecer
Deixa a terra sem umidade para florescer.
O calor intenso impede o ar de ser
Ameno e mais agradável
E a chuva em falta
De poeira enche os campos e a cidade.
Mas... Em meio a essa paisagem
Onde a seca trinca o chão
Meus olhos ali encontraram
Uma pequena flor de cor singela
Chamando a minha atenção.
Tão pequenina e frágil
Lá estava ela se destacando
Já pálida pela falta d’água
Mas tão mimosa e delicada...
Determinada encontrou a sua força
Para sobreviver ao tempo ruim
Força que as árvores estrondosas
Não haviam encontrado.
Na sua teimosia ela estava ali
Pequena, única e bela...
Sabe que poucos serão
Seus dias de vida na terra
Mesmo assim...
Veio cumprir a sua missão
Não se importando com o tempo
E nem se muitos a notam, mas...
Importando-se em fazer sua parte
Enriquecendo a paisagem.
E ao olhá-la, ficou-me tão claro
De que não importa o quanto somos
Grandes ou pequenos
Ricos ou pobres, feios ou belos
Podemos ser como a pequena flor
Destacando-se e enchendo
De encantamento os olhos de alguém
Que em silêncio, assim, como eu
Observa... Admira... E exalta...
Da natureza, a lição de fé
Coragem e amor!


terça-feira, 6 de abril de 2010

O TEMPO SILENCIADO


Tudo ficou silenciado
Nem um só ruído
Nenhuma só voz...
Só o momento marcado
Pelo silêncio do tempo
Nem Sol... Nem Lua...
Nem o passar do vento.
E tudo foi transformado
Sem nenhuma súplica
Sem nenhuma sombra
Sem lágrima em lamento.
Apenas o breve silêncio
De uma poesia ausente
Regenerando um corpo
Um coração, uma alma
Uma mente.


O MAIS BELO SILÊNCIO



O mais tocante

O mais belo silêncio

É aquele que nos invade

Num momento de amor.



segunda-feira, 5 de abril de 2010

SOL EM SOLIDÃO


Eu tenho um pouco do Sol
Que na sua intocável solidão
Brilha nas manhãs no infinito
E assim, como ele...
Têm dias que eu me escondo
Por detrás de algumas nuvens
Silente - observando o mundo
Pra repensar o dito e não dito
O vivido, o sonhado, o escrito
Ressurgindo em outro dia
No púrpuro amor
D'um verso gema
Na luz solitária
D'um céu-poema.


CÉU



Em tela gigante

Deus - máximo artista

Obra maior - surrealista.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

AMOR (im)PERFEITO


Quem sabe, se o amor não a cegasse
Ela poderia ter enxergado mais cedo
Que o amor que se mostrava perfeito
Só lhe era, naqueles versos eleitos...

O amor chega com visão de paraíso
E só o tempo mostrará seus efeitos;
O amor pode cegar os olhos da razão
E esconder a verdade, com perfeição.


quinta-feira, 1 de abril de 2010

E O CÉU SE ABRIU...


Em Sua face
Estava toda a dor do mundo
Nos Seus ombros cansados
O peso dos nossos pecados
No Seu olhar a bondade do perdão
Nas Suas súplicas a entrega do amor
Em Suas mãos a sublime redenção.

E ao céu olhou...
Procurando Seu Pai
À Ele entregando a Sua vida
Em troca, só um pedido
A vida eterna Ele nos dar.

O céu então se abriu...
Recebendo O Filho
Que agora - ao lado do Pai
Intercede por todos nós
Protegendo-nos com o Seu amor
Mesmo não sendo nós merecedores
Ele nos é sempre e sempre
Benigno.

PROCURO TEU OLHAR


Meu olhar te procura, em meio às faces
Nos corredores estreitos e sem enlaces
Teu corpo é desejo, que meu corpo atrai
É pecado, é pureza, que de mim não sai.

Meu olhar que busca, gravou tua imagem
Tatuou na retina, teu amor em passagem
E o tempo, que se escorrega pelas ruas
Escurece os meus sóis e as minhas luas.

Mas eu não desistirei, de te ter em mim
Nestes sonhos tantos ou na poesia assim
De sentir teu corpo e tua alma em prazer
Viaja a minha alma, no êxtase de te ter.


QUEM AMA... (II)


Quem ama...

Consigo tem que ter a generosidade

Para se doar por completo

A pessoa amada.