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quinta-feira, 22 de julho de 2010

INVISÍVEL VÉU


Ouço vozes no frio vento
Acopladas por sentimentos
Têm elas, um destino certo
O distante bem mais perto.

São seus sons inspiradores
Murmúrios d’amores e dores
Ecos pelos corredores vazios
Vozes unidas num único fio.

Ouço na passagem desse vento
Almas, num tempo movimento
Em esperança de dias melhores
E de noites, em berço de flores.

Recolhendo súplicas e silêncios
A deriva, ele segue em desvario
Carrega as mensagens pelo céu
Vastos sonhos, em invisível véu.

Pra ele, que me atravessa veloz
E que põe desperta, a minha voz
Dou em tom sereno amor-poesia
Entorpecido pelas noites e dias...


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