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quarta-feira, 28 de julho de 2010

EXERCÍCIO POÉTICO



Na sanidade das palavras
Um exercício de breve loucura
De pensamentos sem nexos
Voando nos versos do inverso.

São viajantes sem avisos
Indo por ares estranhos
Moribundos vaga-lumes
Sós a espera dum lume...
São borboletas ilusionistas
Entre as letras equilibristas
Em sonho de tempo vencido
Fantasiando numa luz morta.

Tudo é variado e é válido
Na conjuntura do artista!
Que em seu palco poético
Dos sentimentos faz trança
Em falas simples e exóticas.

A poesia é o seu núcleo ótico
Com aromas instigando toques
Transbordando das mãos lavas
Com ais sensuais - provocantes...
E seus momentos que não passam
E os seus instantes que aguardam
Deixam um tempo em retaguarda.

Mas é certo que se entristece
Com todos ensaios nada poéticos
Encenados através de sua janela
De realismo triste em vago tempo
De olhos sem jeito a lentos passos
De almas gélidas em corpos árticos.
É a vida crua! Tão nua de artifícios.

Mas se no céu ainda há estrelas
Retorna o sutil sorriso do poeta
Que mantém em seus nós e laços
A graça das suas luzes em festa.

E exercendo o poder das palavras
Finaliza o seu exercício de loucura
Pois é claro e... Mais que certo!
Que seu tempo é ligeiro... E foge
E logo tudo lhe será só passado...

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