Seguidores

segunda-feira, 1 de março de 2010

UMA POESIA AO TEMPO


Sou tudo o que podem ver
E o que ninguém pode tocar
Sou o sol tanto quanto a lua
E meus versos são meu mar.

Sou o sentimento que flutua
Nas entranhas dum outro ser
Nada que fira, nem desfigura
Só mais acrescenta ao viver.

Sirvo-me da essência da noite
Gole a gole, em taça de paixão
E o amor as bordas do infinito
Escorre-me com toda sedução.

Sou a poeira cósmica sem céu
Um ser em véus de incertezas
Na incessante busca de mais
Nos seios dessa mãe natureza.

Sou igual a um sopro de vento
Que muda seu rumo e a direção.
Sou uma poesia posta ao tempo
Em prêmio justo de consolação.

E sabendo existir um algo além
Desse horizonte que se impõe...
Eu dispo o meu ontem - no hoje
Descobrindo preciosas lições...


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecida por sua gentil visita.