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sexta-feira, 12 de março de 2010

NADA SEI DE TI...


Nada sei de ti...
Se nas noites, alguém te aquece ou sentes frio
Se em algum dia te assolou o eco de um vazio
Se teus passos são firmes distribuindo sorrisos
Se fazes planos futuro ou segues no improviso.

Eu sei de mim!
Das noites, de infindos sonhos, em que te recebo
E me sinto uma donzela, em braços de mancebo
Dos dias que nascem, com o meu eu te acolhendo
Dos versos sem modos - no teu corpo escrevendo.

Nada sei de ti...
Se em algum instante sentiu no teu caminho medo
Se quando viajas pelo universo, deixas lá segredos
Se teus olhos por um momento foi a minha procura
Se queres viver um mor amor, ou queres aventuras.

Eu sei de mim!
Do amor que faz do meu viver um sempre acalanto
Do sentimento que nutro e te cubro com meu manto
Da esperança em te ter - que receio chegar a um fim
Dos instantes poéticos, que teu amor me dás em sim!

Nada sei de ti... Eu sei de mim!
Sei que esse amor, tem a magia dum outro mundo
Por assim, te amar, ouso num sentir mais profundo
Saber mais de ti do que eu sei de mim...


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