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sábado, 27 de março de 2010

FRIA SOLIDÃO


A noite é tão fria
Numa cama vazia
Um corpo gelado
Ninguém ao lado
Sombrio é seu cio
Seu gozo tão frio.

O gemido baixinho
D’um só no ninho
Sem nada a dizer
Fica só um querer
Do verso desdito
Em sonho bendito.

E o olhar perplexo
De um só sem nexo
O escuro permeia...
A poesia como teia
Sua solidão aquece
E tão só adormece.


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