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domingo, 11 de março de 2012

UM DOCE PRAZER



Não quero nem posso lamentar
O gosto amanhecido de passado
Que marca o presente dos versos
Dando azedume àquele raro vinho
Pois me foi servido em belo cálice
Do mais requintado e puro cristal
Foi paixão de textura abrasadora
Encorpando o corpo do mel sabor
Um doce prazer em noites de amor.


Envelhecido pelo tempo das almas
Pela magia daquelas madrugadas
Ele tomava de mim todo o perfume
Dava-me nuances de rosadas uvas
Expostas todas elas sobre meu leito.
Sem segredos foram bocas ardentes
Colhidas à paixão e inebriante aroma
Marcando-me com seus delírios e ares
Com vinho escarlate que unge amores.




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