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sábado, 17 de março de 2012

A ORIGEM



Quando folheio as páginas
Do livro em que num ontem
Compôs toda a minha alma
Vejo as folhas já amareladas
Qual fossem folhas de outono
Desprendidas de velhas arvores
Levadas pela passada do vento
Mortas nalgum passado tempo.


Ao abrir o livro presente
Ainda que em construção...
Observo que ele conserva
A mesma linha da minh’alma
Contundente em sua essência
Nunca descartando o amor
Ainda que à sua companhia
Vivam a saudade e a solidão
Nada ofuscou o seu fulgor.


Olhando futuras páginas
Ainda com as suas linhas
Alvas - vazias de palavras
Apetece-me o forte desejo
De deitar tantos sentimentos
Sem propósitos - aleatórios...
Feito sementes que o vento traz
Germinar todos os meus versos
Pra que juntos os meus tempos
Revele a origem da minha raiz.




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