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terça-feira, 11 de maio de 2010

PLENA DE AMOR


Eu me detive em me entregar a outros tantos braços
Que me ofertavam o carinho e o amor em lindos laços
Paixão e prazer para meu corpo deixado em carência
De ter os desejos realizados em impulsos de clemência.

Eu me prendi a esse amor, que nasceu através de versos
De um sorriso tão menino, como sê, uma luz no Universo
Tomasse-me e me levasse pelos caminhos desconhecidos
Ainda não visitados, despertando sonhos adormecidos...

Eu parei o tempo, no tempo em que o meu corpo te pediu...
Os prazeres não fugazes, a plenitude que minh’alma cerziu
E de cada arrepio que a minha pele sentiu, ao teu me olhar
Um êxtase em longo gozo foi a essência plena de um amar.

Eu me recusei a todo coração, fechei o meu, sem titubear
Por saber que só você e a mais ninguém eu poderia amar
E eu te segui em silêncio e me fiz dona de tuas noites e dias
E apossando do teu ser, sem que notasses, vivi a tua poesia.

Assim é que eu te amo, com latejante desejo de ter em mim
Numa eterna espera, sem por minutos pensar se terá um fim
Apenas eu te amo, desde a primeira palavra e o primeiro olhar
Desde o imaginar as tuas mãos, com amor, todo meu ser tocar.



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