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sábado, 1 de maio de 2010

E...


E...

Despida dos idos amores
Quero um silêncio me vestindo
Revestindo a minha alma
Com o brilho da lua que já vai indo.

Quero a inocência de anjos
Despertando o cântico adormecido
Deixado nas asas dos sonhos
Num canto qualquer aqui esquecido.

Quero refeitas as vozes
De todos os meus silêncios contidos
Gritá-los no abrir das portas
A voz de versos em mim envelhecidos.

E livre da mortalha fria
E sepultados os meus versos sofridos
Amanhecer ao som da aurora
Acordar num tempo pelo amor movido.


Um comentário:

Agradecida por sua gentil visita.