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domingo, 18 de dezembro de 2011

EXAGERADA...




Ah! Quando apaixonada...
Deliciosamente eu cedo meu corpo
E às claras deixo os porões da minh’alma.


E de feminilidade vestida
Atrevida na nudez das madrugadas
Desperto todas as linhas poéticas da vida.


Ah! Quando por ele amada...
Subtraio dos meus versos os pudores
Acercando-me de seus sonhos mais loucos.


E nele abro novas estradas
Molhando as suas curvas de orgasmos
Pra que em retilíneo se cruzem nossos gozos.


Ah! Quando ele me vem colher
Abre-se em tantas pétalas a flor-menina
Expondo sensual toda sua essência de mulher.


E exagerada eu o amo e mais amo
À toques de paixão... À dedos de veludo
Pra tê-lo resoluto a esse meu amor absoluto.




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