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sexta-feira, 27 de maio de 2011

POEMA MÓRBIDO



Em noite de céu negro
Eu vejo o vulto da fria morte
Por labirintos de medos
Rondando os caminhos à sorte.

A solidão vive seus limites
A alma se encontra sem norte
E o verso que nasce - morre!
Num corpo sem poema e porte.

Esse silêncio tão profundo
Desmancha-se numa luz forte.
O som da vida retoma o lúdico
E a alvorada leva a noite morte.




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