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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O VERDADEIRO AMOR


O verdadeiro amor
Não nasce primavera
Morrendo noutra estação
Ele é uma semente viva
Dia e noite crescente
Presente no coração.

Ele é a força na fraqueza
É chuva em tempo de seca
É sol vívido após temporal.
O amor verdadeiro
É-nos luz nas noites escuras
É do silêncio o som visceral.

Não se perde em labirintos
Não preenche espaço vazio
Com ilusão de paixão fugaz.
É a alma por águas serenas
É num mar revolto e bravio
Abrigo seguro - porto de paz.


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