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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

DESTE SOLITÁRIO OLHAR...



O que vejo?

São versos por aí ao acaso
Brincando pelas orlas do tempo
Em brumas ocultos a espera do ocaso
Ou de sonhos vindos por algum vento...


O que vejo?

São poesias iludindo as sós almas
Corações sangrando as suas dores
Sonhos voando em quebradas asas
Descortinando um céu de horrores...


O que vejo?

São alguns escrevendo o amor
Sem o coração sentir com verdade
E como se, o seu brinquedo fosse...
Iludem alguém ferindo em realidade.


O que vejo?

É o caminho sem muita coerência
Que seguem corações apaixonados
Cegos à razão - abrem-se a emoção
Fantasiando serem assim amados.


O que vejo?

São tantas tristes almas solitárias
Se agarrando à ilusão dalguns versos.
Sentido pra si o que não tem endereço...
Embarcam por essas linhas imaginárias.


O que vejo?

É a desilusão acentuada nos escritos
Conquistas - sem a conquista do amor
Tantos sozinhos com sua própria dor
E amor versado em dito por não dito!


O que vejo?

É o meu coração bater por um só amor
Que o tempo dos tempos atravessará...
Ele é o verso - que por eras e eras será!
No templo da minh’alma único mentor.



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