Dum verso ou outro
Dos poemas com gosto
De passados agostos...
Dos versos teimosos
Insistentes nas noites
Dum tempo manhoso.
Dos versos sem jeito
No pretérito imperfeito
Trancafiados no peito...
Dos versos ao inverso
Do azul que faz verso
No infinito universo...
E deu saudade...
Daquela tenra idade
De versos tão soltos
Pelas ruas da cidade.
Da prosa minha e tua
Dos versos feitos laços
Sob a luz da cheia lua.
É deu saudade...
Do que eu quis e não vivi
Dum sonho que teve fim
Do amor que tive e perdi.
E deu Saudade....
ResponderExcluirSaudades senti de vir aqui...
Amiga Cleide bom dia!
Quanto tempo de saudades...
Vi que a partir do ultimo inverno você se ausentou um pouco ficando um pouco tranquilo por aqui. Eu também estive nesta mesma temporada meses ausente. Primeiro tive alguns problemas de saúde, após me recuperar fiquei sem nenhuma inspiração.
No entanto senti saudades e, folheando tantas poesias sem duvidas logo ficarei inspirada.
Cleide, vejo que você não sofre desta mesma falta de inspiração. Aqui acabo de ler um dos poemas mais belos e inspirados que já li! Lindo, sem palavras a mais!
Da primeira até a ultima frase, cada palavra nos envolve de uma deliciosa nostalgia...
O poema por si já é uma pura poesia!
Um lindo domingo para você!
Lembranças e meu carinho de sempre.
Ange
Olá cleide! Que magnífico conhecer teu cantinho, lindo por sinal! "Do que eu quis e não vivi.Dum sonho que teve fim. Do amor que tive e perdi". Me tocou... Sigo por aqui e deixo o convite aos meus blogs, sua presença será uma honra. Abraço Poetisa!
ResponderExcluirCleide, muito bonito o jogo de palavras e idéias que você usou no poema. Muito inspirado. Achei muito bacana esse trecho:
ResponderExcluir" Dos versos sem jeito
No pretérito imperfeito
Trancafiados no peito..."
Gostei tanto do seu blog que nem vou segui-lo, vou persegui-lo, rs...rs.
Grande abraço
Manoel