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sábado, 2 de abril de 2011

EM SILÊNCIO DE LUZ



Algo se rompeu naquele instante
Partiu! Foi-se em silêncio de luz
Deixou o espaço vazio e incolor
E solidão silenciosa que conduz.

Quebrou passado à luz d’aurora
No azul do céu o sonho retalhou
Destruindo toda trilha do que foi
Dos versos um nome se apagou.

A poesia em imagem desbotada
Perdera todo ritmo e coreografia
Os versos destoados com o amor
Parou aquela dança de harmonia.

Nada pode ser como antes! Assim
O vento leva a poesia - sem destino
Fazendo curva no alto da montanha
Deixando sonhos em vôo paulatino.

Foi naquele instante trincado o elo
Da corrente que forte os prendia...
Do paraíso - o silêncio foi rompido
Apenas pela lágrima que ali nascia.

 

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