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domingo, 24 de janeiro de 2010

LÁGRIMAS BAILARINAS


Na curva da prata lua
Tinha sonhos espalhados
Era imagem de alma nua
O amor por ela esperado.

O seu corpo nu estirado
Naquela luz de alva cor
Tinha seus olhos voltados
A ilusão de eterno amor.

A sua poesia era serena
De esperança orvalhada
Em um céu de lua amena
Era doce alma inspirada.

Mas o mel lhe foi tomado
E lhe dado amargo veneno
Seus versos foram chorados
Em silêncio de um aceno.

As suas lágrimas bailarinas
Caíram do céu sobre esta Terra
E aquele sonho de amor menina
Na curva da lua ela o enterra.


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