Na sanidade das palavras
Um exercício de breve loucura
De pensamentos sem nexos
Voando nos versos do inverso.
São viajantes sem avisos
Indo por ares estranhos
Moribundos vaga-lumes
Sós a espera dum lume...
São borboletas ilusionistas
Entre as letras equilibristas
Em sonho de tempo vencido
Fantasiando numa luz morta.
Tudo é variado e é válido
Na conjuntura do artista!
Que em seu palco poético
Dos sentimentos faz trança
Em falas simples e exóticas.
A poesia é o seu núcleo ótico
Com aromas instigando toques
Transbordando das mãos lavas
Com ais sensuais - provocantes...
E seus momentos que não passam
E os seus instantes que aguardam
Deixam um tempo em retaguarda.
Mas é certo que se entristece
Com todos ensaios nada poéticos
Encenados através de sua janela
De realismo triste em vago tempo
De olhos sem jeito a lentos passos
De almas gélidas em corpos árticos.
É a vida crua! Tão nua de artifícios.
Mas se no céu ainda há estrelas
Retorna o sutil sorriso do poeta
Que mantém em seus nós e laços
A graça das suas luzes em festa.
E exercendo o poder das palavras
Finaliza o seu exercício de loucura
Pois é claro e... Mais que certo!
Que seu tempo é ligeiro... E foge
E logo tudo lhe será só passado...
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