Estranho eu me sentir assim
Como uma sombra de mim
Se eu me vejo não me sinto
Não sentindo mais tocar em ti.
Passo ao largo - bem ao longe...
Tão longe que me sinto um vulto
Como tantos outros passantes
Negro - sem nome e sem rosto
Apenas olhando sem me ver
Apenas imaginando teus olhos.
Uma sombra do que eu fui
Do que achei que fui dentro de ti
Do que foste no inteiro de mim
Do que escrevi sentindo ser - nós!
Um vazio atualmente presente
Daquelas imagens flutuantes atuantes
Que me fazem ser hoje tão ausente.
Uma sombra sem querer te seguir
Mas que sorrateira te segue
E te guarda no lado alvo da alma
Um amor que eu vejo querer partir
E prendo-o tão intenso dentro de mim
Mesmo sem entender o do por quê...
Restando (teimar em não) aceitar
Que o destino assim o quis...?
De não mais reconstruir o que partiu
De esquecer o que era construído
Com tanto amor, paixão e sonhos
E o tempo... Ah! O tempo...
Simplesmente ruiu...
Olá minha querida, que saudades, tem andado(como eu9 sumida, mas como sempre guardamos as pessoas especiais no coração, eu me tenho lembrado de ti.
ResponderExcluirUm poema lindo, um pouco triste, mas com a mesma pureza e profundidade de sempre.
Beijo bom
O amigo que te adora
Beija-flor