É ser cor e sabor
Ser o perfume denso
Na fusão do amor.
É ser a voz da paz
Nos jogos da guerra
O coringa que apraz.
É ser o ponto de luz
No ventre gerador
Nas dores de sua cruz.
É ser livre e humana
Doando corpo e alma
Com a pureza profana.
É ser verbo sem tê-lo
Ser dele, sua semente
Em fertilidade mantê-lo.
É ser atalho à paixão
Ser a poesia que liberta
Aprisionando o coração.
É ser a dor e o prazer
Amar na incógnita nudez
De mulher - apenas o ser!
Cleide querida, belos versos que expressam sua sensibilidade, doçura e feminilidade. Parabéns e abraços saudosos.
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