Menino poeta! Poeta menino!
Viajante de infinitos sonhos
Que traz da lua o que canta
Que o mar amansa e encanta
Que na terra se deita em sono.
Menino poeta! Poeta menino!
Que de suntuosos castelos
Com castiçais e velas acesas
Imagina príncipes e princesas
Em estórias de romance belo.
Menino poeta! Poeta menino!
Que de uma só flor faz jardim
Que da lágrima faz tempestade
Quando chora a sua saudade
Ou o amor lhe dá sinais de fim.
Menino poeta! Poeta menino!
Do ontem tinteiro - do hoje teclado!
Dos mil e-mails ao invés de cartas
Que com um delete tudo descarta
Refazendo o outrora inspirado.
Menino poeta! Poeta menino!
A sua paixão faísca diamante
O seu amor atravessa Universo
A sua solidão geme em reverso
E o seu prazer é êxtase à amante.
Menino poeta! Poeta menino!
Seus versos viajam a sua vontade
Sua poesia os guarda em relicário
A sua poética constrói um santuário
Em templo sem tempo na eternidade.
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