E se foram tantas e tantas luas...
E nasceram tantos e tantos sóis...
Os rios transbordaram e secaram
Os mares foram mansos e bravios
Mas aquele amor a tudo vencia...
Destemido, em luz riscando o céu
Uma semente pura, em solo fértil
Estrela nobre no vasto Universo.
E se passaram tempos e tempos...
Nos lentos ponteiros, dum relógio
Quase que num vácuo se perderam
D'olhar, um distante o horizonte...
Suas vozes em clamor se aqueciam
E seus corações de lamentos viviam
Até quê, suas almas em tom de prece
Uniram-se e em amor amanheceram.
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