Os fantasmas da noite
Trazem os furtivos medos
Revezam-se em sonhos
Revelam-se em segredos.
Da noite, seus anjos
Do tempo, os senhores
Espiam olhos sem mais brio
Ninam corações vazios.
Estrelas agrupadas
Rodeiam a noite solitária
As almas ouvem silenciadas
Uma poesia em terna ária.
E quando a noite finda
Vão-se fantasmas e anjos
Adormecem medos e sonhos
Em manhãs sem segredos.
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