Posso ser o grão de areia
No vem e vai do mar
O cantar de uma sereia
Numa noite de luar
A estrela que o rumo aponta
Ao marinheiro em alto mar.
Posso ser o cristal lapidado
Lindo adorno em colar
O escarlate do pecado
De lábios a beijar
A voz de um anjo
A Deus louvar.
Posso ser o nascer da flor
A semente a germinar
O balançar das folhas
No vento a passar
A fertilidade da terra
No chão a brotar.
Posso ser da paixão ardente
O vinho a transbordar
O gorjear do pássaro
No encantado verbo amar
O sussurrar do amor
De amantes a namorar.
Posso ser do tudo o nada...
Do morrer o nascer...
Posso ser da dor a alegria...
Do desanimo o viver.
Tudo posso! Pois sou a Poesia
E serei tudo o que eu quero ser!
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