Lembras...
Dos meus pedaços alongados se juntando
Num inteiro entregue só e inteiramente a ti?
Lembras...
Da minha voz que te sussurrava à noite poemas
Enquanto a minha alma se sentia por ti tomada?
Lembras...
Do meu corpo pedindo com clemência - o gozo
E meus dedos liberando a paixão do teu corpo?
Lembras...
De quando tudo era muito mais que um sonho
Era o destino apontando a dois um só caminho?
Lembras...
Quando eu adormecia sobre uma cama de sonhos
Despertando versos sonhados nas minhas poesias?
Lembras...
Do tempo em que era o amor o meu verso maior
E tocava a ti como pedra preciosa de grã valor?
Lembras...
Daquele tempo vivo que hoje mora nessas horas mortas
Que se arrasta pela noite co’ a solidão fechando portas?
Lembras...
Do que me é ora só vestígios - um mosaico de lembranças?
Assim ao teu esquecimento - morrem as minhas esperanças.
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