Não sou só mais um e nem nenhum
Nem do mantra eu tenho dom algum
Nesta terra os meus pés são fincados
E os meus versos são pássaros alados
Que adormecem minhas antigas eras
E me despertam em doces quimeras.
E agradecida por tantas primaveras
Eu planto flores nos sonhos deveras
Findo os outonos com lágrimas secas
Recebo os invernos com rimas frescas
E os verões, catequizando com sua luz
Abrilhanta amor e à poesia me conduz.
Não sou só um alguém e nem ninguém
Sou a flor e o fruto na vida de alguém...
Sou errante nos dias de acertos de gente
De pó e barro, um Ser mulher, que sente
Sou a lua, nas noites virgens do amanhã
Sou o pólen, fertilizando minhas manhãs.
Minha querida, és única e teus belos versos são frutos da tua singularidade. Beijos.
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